Vagueio na praia do pensamento
Onde a areia é o deserto do meu sentir
Sou como cachorro sem dono
Onde o amparo de um colo quente
Foi porta fechada ao
meu nascer
Lambi meus donos
Que me acorrentavam á janela
Onde precisava rir, sorrir,
Era importante para quem passava e me via,
Me conhecia e falava.
Os sonhos eram minha morada
Onde a realidade era vedada
Não…não saia, não brincava, nem falava,
Só precisava crescer
Para ajudar meus donos na derradeira viagem
Aprendi a esquecer-me de mim
Ainda assim
Desde então…
Sinto fome, tenho frio…
De afetos, de abraços,
Talvez de aprender só a lamber minhas mãos
pois minhas feridas aprendi há muito
pois minhas feridas aprendi há muito
Poema e fotos Luna
Um poema muito triste duma realidade bem atual ,por entre ruas e vielas abundam sem que niguem se preocupe do seu sofrimento ,as semelhanças entre seres racionais e irracionais sao tantas que choca qualquer ser humano com coraçao.Nestes seres alem do sofrimento apenas sobrou a eterna saudade ,o vazio e a eterna solidao deste mundo arrogante ,essa dor que se vai prolongando muito alem daquilo que e suportavel ,basta dar a mao para fazer uma pequena diferença na vida de quem nada tem.Beijinhos Luna
ResponderEliminarMomentos lindos lindos!
ResponderEliminarBeijinhos
É importante não nos esquecer-mos de nós próprios .....mesmo pensando muito nos outros....
ResponderEliminarBonito o tema....
bfs
Beijo
Pedindo desculpa pela divulgação e agradecendo a vossa atenção para a questão:
ResponderEliminarAssociações: Governo tem «total autismo» na reestruturação das Forças Armadas
Depois de uma luta de muitos anos para que os políticos deixassem de utilizar a palavra autismo -servia de arma de arremesso entre eles e de forma considerada insultuosa para os portadores do espectro do autismo-, tendo sido aprovado, por unanimidade dos deputados da Assembleia da República, a sua não utilização fora de contexto, verificamos que a referida palavra continua a ser mal aplicada no nosso quotidiano.
Lamentável. Só pode ser por ignorância. Aqui fica o alerta. Pede-se que haja mais respeito pelos autistas. E pelos seus familiares...
Neste dia de inverno friorento e meio chuvoso, passei por aqui, para lhe felicitar pelos trabalhos que tem publicado neste seu blog, especialmente, esta última postagem.
ResponderEliminarUm abraço cá deste meu Algarve - Faro.
http://umraiodeluzefezseluz.blogspot.com
Uma realidade bem actual e verdadeira transcrita na vida animal mas que infelizmente passou ou passa em muitos seres humanos embora anónimos não querendo ou podendo dar cara.
ResponderEliminarSão pessoas que merecem ser reconhecidas pelo seu valor,ser respeitadas e felizes.
OI minha amiga!! Ainda estou com problemas na minha internet e por isso estou vindo pouco. Deixo um forte abraço. Estou com postagens programadas e assim que normalizar voltarei mais vezes.
ResponderEliminarA TODOS
ResponderEliminarque cruzam o meu caminho:
Muito obrigada pelas VOSSAS
palavras e o CARINHO com que me visitam.
Sei que NÃO VOS TENHO VISITADO
estou em falha,
mas como já expliquei - tenho Fé em Deus que seja uma fase menos boa...
Vou ACREDITAR que daqui a algum tempo,
eu melhore dos meus olhos.
Como escrevi no fim de 2012,
neste blog virei apenas
1 vez por mês.
Diminuiu imenso a minha presença na blogosfera.
A TODOS
AGRADEÇO as vossas visitas e apoio!
Muito belo o teu Poema e de uma enorme humanidade.
ResponderEliminarBeijo.
isa.
Muito triste Luna.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Há muita gente que trata mal os cães.
ResponderEliminarE até há quem o faça com as pessoas, o que é ainda pior...
Excelente poema, gostei muito, como sempre.
Querida amiga, tem um bom domingo e uma óptima semana.
Um beijo.
Esta é a prova de que mesmo um sentimento menos alegre pode ser transmitido/abordado com agradabilidade e com intensidade poética sem ser provocatório, em termos negativos; sem deixar de ser sério. Gostei da analogia e da sobriedade de todo o post!
ResponderEliminarBeijinho