astrespiramides

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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Era já tarda da noite,
o sono corria veloz, entre o silêncio libertador
que apazigua a mente,
e o vento frígido, dilacerante dos pensamentos,
escutei um sibilado
como uma Gárgula guardiã da Catedral do tempo
que me dizia…
“Que esperas da vida?
Que procuras na terra?
esqueceste que és um joguete no Cosmos
que vives para ele viver?
Se queres evoluir não te esqueças,
que o amor é dar sem esperar receber,
dorme o tempo
que te resta da noite
vive o tempo que te resta da vida,
aprende o que è plantar,
pois é breve este teu passar

Luna
Maria José Pereira

4 comentários:

  1. Sem dúvida querida amiga ,a vida é como uma simples linha ténue onde o tempo passa demasiadamente rápido ,que saibamos viver e aproveitar cada momento com a verdadeira simplicidade que a vida nos concede,maravilhosa como sempre ,beijinhos no coração ,felicidades

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  2. A vida, querida Luna, é um sopro de anjo, um adejar de asas de uma gaivota que se perdeu no caminho e amarou sobre uma onda mais mansa. Assim cabe-nos aprender o que nos vai sendo "ensinado" com o tempo que por nós passa. cabe-nos dar sem esperar nada em troca, porque a simplicidade e humildade são o nosso mais belo traje. Um poema sentido onde se sente a viagem de uma vida e tudo o que ela nos deixa.
    Lindo, minha amiga.
    Beijinho em tons de luar

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  3. Está um poema belíssimo, querida Luna!
    Concordo plenamente com os conselhos que te deu essa Gárgula.
    Noites tranquilas e dias perfeitamente vivenciados.
    Grande abraço, Amiga.
    ~~~ Paz e Bem ~~~

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  4. Uma mensagem assertiva, sob a forma de um belo poema, Luna [Maria José].
    beijinho

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